É no dia a dia que tudo se encontra:
Encontra amor.
Encontra estrelas.
Encontra olhar.
Encontra sorrisos.
Encontro você.
É no dia a dia que tudo se perde:
Perde encanto.
Perde sorrisos.
Perde amor.
Perde um ao outro.
Perdi você.
Recomeça o ciclo:
Sempre há outros encontros, mas nunca é encontrado o que foi perdido.

Ele achava-se a melhor pessoa do mundo, entretanto a verdade é que ele nunca foi melhor do que ninguém.
Pegava todas, mas quando voltava pra casa continuava na solidão.
Conheceu uma guria.
Foi feliz com ela.
Ele conseguiu afugentar a única menina que abriu a alma dele, a unica que conseguiu que ele fosse cristalino.
No fim , foi só ilusão. Ele é como aquela água cristalina que tu enxergas o chão e acha que é raso, mas na verdade tem dois metros de profundidade.
Enfim, eu me joguei e me afoguei.
Ainda bem que eu lembrei que sei nadar.


Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo...


Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não ? passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí ? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez, ele passe a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio. Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não.

Ficar na cama, isolada, quieta não irá resolver teus problemas e nem tirara-rá a dor que reside no teu coração.. Como uma boa amiga vou respeitar teu espaço, mas não concordo que este é um jeito de superar. 
Tem um mundo lá fora capaz de ajudar a cicatrizar tudo que te aflige e nesse mundo há pessoas que tu amas, inclusive eu, que farão de tudo para que tu te sintas melhor. O mundo não acabou só porque uma porta se fechou, e sim acaba quando tu te fechas pra ele.

Um anjo chamado amigo.


“Nunca fui atrás, tampouco procurei saber. Por uma única e elementar razão: esquecer você foi a coisa mais difícil que já fiz na vida.”

Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez, ele passa a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio. Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não.

Acompanhe!

Yasmin Braz

Yasmin Braz
[...]Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito. A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí? [...] '

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